domingo, 20 de dezembro de 2009

PSOL DEBATERÁ TRANSPORTE PÚBLICO EM POÁ


Após um ano do governo Testinha (PDT), pouca mudança houve no transporte público na cidade de Poá. Propostas não foram cumpridas e é nosso dever cobrá-las.

No início de 2010, o PSOL chamará a população para debater esse assunto tão importante para os trabalhadores. O poder público precisa fazer aquilo que a população precisa e para isso é necessário nos ouvir.

Vamos debater o bilhete único, tarifa menor, passe-livre estudantil, monopólio, trajetos, transporte alternativo e o trabalho nas empresas concessionárias.

Temos de exigir melhoria e o PSOL está nesta luta por um transporte público de melhor qualidade.

AS DUAS NOVAS REFORMAS AGRÁRIAS

Por Plínio de Arruda Sampaio

Artigo publicado na Folha de S. Paulo de sábado (4/12) numa polêmica com a direita sobre a atualidade da Reforma Agrária

REFORMA-SE algo que não está funcionando a contento. Altera-se então a forma de alguma coisa, sem alterar sua substância. Por isso mesmo, uma mesma coisa pode ser reformada várias vezes. Com a estrutura agrária acontece exatamente o mesmo. Todas as vezes em que ela emperra a realização do projeto de algum grupo social importante, esse grupo propõe uma reforma agrária.


Na época moderna, o motivo principal das reformas agrárias foi a rigidez da estrutura agrária herdada da Idade Média porque impedia o pleno funcionamento do mercado capitalista e das instituições capitalistas no campo. De modo geral, essas reformas agrárias foram distributivistas -promoviam a desapropriação de grandes latifúndios e seu parcelamento em lotes familiares.

Nos anos 50 do século passado foi esse tipo de reforma agrária que entrou na agenda política do país, proposta apresentada pelas demais forças progressistas, racionalizada pela Cepal, sob o argumento do atraso do setor agrícola e dos seus efeitos no processo inflacionário, e incorporada pelos governos que “compraram” a ideia do presidente Kennedy, o qual viu a possibilidade de evitar a propagação da Revolução Cubana num processo moderado de distribuição das terras dos latifúndios latino-americanos.

A proposta de reforma agrária deu ensejo a um intenso debate teórico em torno do problema da terra. O golpe de 1964 encerrou o debate, o qual só foi reaberto 20 anos depois, agora sustentado por novas organizações populares e novos partidos de esquerda. Muitos intelectuais -inclusive os que hoje a renegam- encarregaram-se de justificá-la teoricamente.

Não se tratava mais da reforma de 1964, porque os militares, nos seus 20 anos de governo, haviam realizado a modernização do campo sem distribuição massiva de terra, porém a um preço social e ecológico altíssimo. Tratava-se de corrigir essas distorções. Portanto, tratava-se agora de reforma agrária social, destinada a humanizar o capitalismo agrícola e a preservar o meio ambiente.

Hoje o governo Lula praticamente enterrou esse tipo de reforma agrária. Por isso os movimentos populares foram levados a radicalizar sua pressão sobre a terra. Além das ocupações, promoveram marchas, fechamento de estradas, danificação de pedágios e, ultimamente, danificação de instalações e plantações de propriedade de grandes agronegócios. Em uma sociedade anestesiada, incapaz de sensibilizar-se por argumentos racionais, que se move unicamente pressionada por gestos ostensivos, tais atitudes se justificam pelo estado de necessidade, pois não há outra forma de chamar a atenção para o descaso criminoso do governo com a população rural.

Qual a leitura a ser feita então a respeito de fatos como a derrubada de laranjais da fazenda Cutrale; a danificação das mudas de transgênicos na Syngenta; a ocupação dos latifúndios do banqueiro Dantas no Pará?

Esses e outros gestos publicitários visam bloquear um processo de reforma agrária atualmente em plena marcha e, ao mesmo tempo, propor um projeto alternativo de reforma. O processo de reforma a ser bloqueado está sendo executado aceleradamente.
Origina-se na contrarrevolução neoliberal dos anos 90 e na nova divisão internacional do trabalho que dela decorreu.

Essa nova divisão alterou o lugar da economia brasileira no mercado capitalista internacional e isto está a exigir a transformação rápida da sua atual estrutura agrária, a fim de que os grandes agronegócios internacionais montem uma formidável economia exportadora de quatro produtos altamente demandados pelas economias que lideram a nova fase do capitalismo -soja, álcool de cana de açúcar, carne e madeiras.
O grande capital internacional assumiu por conta própria a realização dessa reforma e a está implementando, mediante a compra de terras e de empresas agrícolas, de que é exemplo a compra da Usina Santa Elisa pelo grupo Dreiffyus.

Por ação e por omissão, o governo Lula apoia entusiasticamente essa nova reforma agrária. Por omissão, quando paralisa o raquítico programa de assentamentos da “reforma agrária social”; por ação: quando edita leis que permitem legalizar 67 milhões de hectares de terras griladas na Amazônia, a fim de que os grileiros (convertidos em proprietários legais) as vendam aos grandes agronegócios para produção de soja e para criação de gado nessas terras; quando realiza pesados investimentos na transposição das águas do rio São Francisco, a fim de criar uma economia exportadora de frutas tropicais, comandada pelos grandes agronegócios e destinada a países do hemisfério norte; quando prorroga a entrada em vigor de leis que protegem as florestas.

Requisito indispensável para o êxito dessa reforma agrária dos ricos é calar os movimentos sociais do campo, especialmente aquele que, aqui e no exterior, simboliza a luta da população pobre pela terra: o MST. O capital transnacional não vai aonde pode correr riscos.

O serviço que os intelectuais hoje dedicados a desmoralizar o MST prestam a essa nova reforma agrária consiste em fornecer argumentos pseudamente racionais para justificar a criminalização desse movimento.

A outra reforma agrária -a dos movimentos autênticos do campo e das forças sociais progressistas- visa contrarrestar a reforma concentradora dos agronegócios e atender às necessidades de 6 milhões de famílias pobres do campo. Trata-se de consolidar a agricultura familiar -que responde tanto pela maior porcentagem da produção de alimentos quanto da oferta de empregos no campo e de desapropriar todos os imóveis de tamanho superior a 1.000 hectares, a fim de redistribuir essas terras à população rural sem terra.

O MST e a CPT (órgão da CNBB) levantaram essa bandeira, cabendo às forças progressistas que ainda restam na nação empunhá-la e levá-la adiante.
A estrutura agrária que se formará nesse processo criará a base material requerida para viabilizar um rigoroso processo de zoneamento agroecológico da produção e um programa de descentralização do abastecimento alimentar da população. A prioridade que deverá ser dada a esses objetivos não é incompatível com o aproveitamento da demanda externa pelas “commodities” agrícolas porque o país possui uma enorme quantidade de terras.

Os desertores da reforma agrária, que hoje se ocupam de intrigar a opinião pública contra o MST, não conseguem separar o fato social do movimento político: o MST é um movimento político socialista que, diante do fato social representado pelo conflito fundiário, organiza a luta de uma das partes do conflito -a população rural sem terra- do mesmíssimo modo que a CNA; a bancada ruralista; os partidos da direita; a grande mídia (com matérias escandalosamente facciosas); e os intelectuais a serviço desses interesses organizam a luta da outra parte no conflito: o agronegócio.
Para que o debate sobre as duas reformas agrárias seja racional, é preciso pôr de lado a impostura da imparcialidade.

Este analista toma partido -está do lado dos sem-terra- e é deste ponto de vista que interpreta racionalmente a realidade do campo. Quem diz não estar de lado nenhum, mas do lado do Brasil, não está dizendo a verdade: o Brasil não tem lado no conflito agrário, porque é impossível realizar uma reforma que atenda ao mesmo tempo quem quer a concentração e quem quer a desconcentração da propriedade rural.

Contudo há uma crítica a ser feita à ocupação da fazenda da Cutrale. Segundo a empresa, os ocupantes destruíram 7.000 pés de laranja. Erraram: deviam ter destruído 70 mil (o que nem seria muito notado numa fazenda de 1 milhão de pés) a fim de chamar mais a atenção para o fato de que essa fazenda ocupa ilegalmente terras públicas com a conivência do Poder Judiciário.

Muito mais do que 70 mil são as vidas de crianças estão sendo destruídas pelo desemprego agrícola; pelos salários escandalosamente baixos dos trabalhadores rurais; pela precariedade das habitações rurais -fonte de doenças que destroem vidas.
O MST está certíssimo na sua tática de luta. Só lhe falta proclamar com maior vigor e clareza a cumplicidade de Lula na reforma agrária do agronegócio e cobrar mais apoio dos partidos de esquerda, das igrejas, da universidade, dos ecologistas (que precisam sair de cima do muro e assumir a luta camponesa), bem como exigir do Poder Judiciário e do Ministério Público, cujos juízes e promotores permitem o protelamento indefinido ações de desapropriação e não fiscalizam as violências policiais cometidas contra os lavradores nas reintegrações de posse, o cumprimento de suas obrigações.
O MST deve cobrar: a população rural é credora e não devedora.

PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO, 79, é presidente da Abra (Associação Brasileira de Reforma Agrária) e ex-consultor da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação). Foi deputado federal constituinte pelo PT-SP e candidato a governador de São Paulo pelo mesmo partido em 1990. Em 2005, filiou-se ao PSOL, partido pelo qual concorreu ao governo de São Paulo em 2006.

RESOLUÇÃO QUE TRATA SOBRE A ELEIÇÃO 2010

No dia 5 de dezembro, o Diretório Nacional do PSOL decidiu, em reunião realizada em São Paulo, encaminhar concomitantemente quatro tarefas:


1. Iniciar imediatamente o processo de avaliações e debates acerca do lançamento de uma candidatura própria com maior capacidade de unificar o partido, buscando a construção de um discurso, perfil e programa capazes de cumprir este objetivo;

2. Continuar o processo de debates junto aos demais setores sociais indicados pela resolução da Executiva Nacional do PSOL (movimentos sociais, a exemplo do MST, entidades sindicais e populares e partidos políticos que compuseram o arco de alianças da nossa candidatura em 2006 – PSTU e PCB).

3. Prosseguir nas discussões com o PV a respeito de um possível acordo eleitoral para a apresentação em conjunto da candidatura de Marina Silva, tendo como norte orientador e definidor deste debate o programa e a posição em relação aos governos PT e PSDB.

4. Esgotamento das conversas da comissão do PSOL com o PV no decorrer do processo de definições na Conferência Eleitoral, até março do próximo ano.

Além dos pontos propostos pela executiva nacional do PSOL, estabelecemos os itens abaixo como parâmetros iniciais para o debate.

- Oposição programática de esquerda ao governo Lula, PSDB, DEM e ao neoliberalismo;
- Crítica à política econômica dos governos de Lula e FHC;
- Construção de um discurso de enfrentamento à falsa polarização entre PT e PSDB;
- Abrir o debate sobre a vice;
- Contra as privatizações;
- Contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte;
- Fim do fator previdenciário e defesa da previdência pública;
- Redução da jornada de trabalho de 40 horas;
- Defesa da Petrobras 100% estatal e controle público sobre o pré-sal;
- Reforma agrária anti-latifundiária;
- Defesa do PNE (plano da sociedade brasileira) e defesa de 10% do PIB em educação;
- Fim dos modelos de OS na gestão da saúde;
- Contra os transgênicos;
- Defesa do financiamento público de campanha;
- Crítica a transposição do Rio São Francisco;
- Retirada das tropas do Haiti.

A decisão final do PSOL em relação às eleições de 2010, será tomada em uma Conferência Eleitoral convocada para março do próximo ano, com delegados eleitos na base do Partido.

Manifesto contra a ampliação das Marginais

Nós, professores da Universidade de São Paulo, preocupados com o futuro de São Paulo, vimos por meio deste apresentar nosso total repúdio à política pública urbana que vem sendo implementada no Município, denominada “Revitalização da Marginal do Rio Tietê”, que prevê a construção de seis novas faixas de rolamento (três de cada lado) nessa via, consumindo R$ 1,3 bilhão em investimentos do Governo do Estado, da Prefeitura do Município de São Paulo, e das concessionárias das rodovias que usam o trajeto da Marginal.


Tal obra repete práticas de planejamento equivocadas, que levaram a metrópole ao colapso atual. Ao invés de reverter tal lógica, prioriza o transporte individual em detrimento do transporte coletivo, reproduzindo uma política excludente, além da triste tradição brasileira de obras vistosas que beneficiam a minoria e os setores especializados da construção civil. Ela se opõe frontalmente aos princípios de priorização do transporte coletivo sobre o individual constante do Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo e dos Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras.

O mais inaceitável é que os dados técnicos ratificam esta urgente e necessária priorização do transporte coletivo. A Pesquisa OD 2007, realizada pela Companhia do Metrô, mostra que: a taxa de motorização da Região Metropolitana é de menos de 20 veículos para cada cem habitantes; metade das famílias da região metropolitana não possui automóvel, parcela essa na qual se concentram as de mais baixa renda; e que um terço das 37,6 milhões de suas viagens diárias ainda é feita a pé, em função das péssimas condições sócio-econômicas da população. As viagens de automóvel correspondem a apenas 11,2 milhões, ou seja, aproximadamente 30% do total.

Alexandre Delijaicov
Ana Cláudia C. Barone
Carlos Egídio Alonso
Catharina P. Cordeiro S. Lima
Eduardo A. C. Nobre
Erminia Maricato
Eugenio Queiroga
Euler Sandeville
Fábio Mariz Gonçalves
Flávio Villaça
João Sette Whitaker Ferreira
José Tavares Correia de Lira
Maria de Lourdes Zuquim
Maria Lucia Refinetti Martins
Nabil Bonduki
Paulo Sérgio Scarazzato
Paulo Pellegrino
Raquel Rolnik
Roberto Righi
Vladimir Bartalini

Para assinar a petição:
http://www.petitiononline.com/USP/petition.html

texto completo www.psolsp.org.br

CPI DA ADOÇÕES ILEGAIS EM ITAQUAQUECETUBA

Proposta de deputado do PSOL já tem assinaturas suficientes

O requerimento de instalação de uma comissão parlamentar de inquérito na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo para investigar as denúncias de adoções realizadas ilegalmente no município de Itaquaquecetuba já recebeu a adesão de 42 parlamentares. Agora, o requerimento depende apenas de deliberação no plenário da Casa. O pedido de criação da CPI é de autoria do deputado Raul Marcelo, líder do PSOL na Alesp, e foi proposto a pedido de famílias que lutam para recuperar o poder familiar de filhos que foram adotados burlando os critérios legais ou desapareceram.


Entre 2004 e 2007, há denúncias de que 48 famílias perderam a guarda de seus filhos por deliberação do conselho tutelar na cidade de Itaquaquecetuba. Não há inquéritos ou processos judiciais por maus tratos ou qualquer outro crime que pudesse ter sido cometido contra as crianças. O único elemento comum a todos os casos é a extrema pobreza das famílias. Por isso, há suspeitas da ocorrência de práticas ilegais como o tráfico de crianças.

texto completo www.psolsp.org.br

sábado, 21 de novembro de 2009

VEREADORES APROVAM FANTASIA NO PLENÁRIO

A Executiva Municipal do PSOL reuniu-se no último dia 15 para avaliar o resultado do requerimento enviado à Câmara Municipal e votado pelos vereadores no dia 10. O pedido era para que se instalasse comissão processante com o objetivo de cassar por quebra de decoro o mandato do vereador Augusto de Jesus (PRB).

O resultado, sete votos contrários, não foi recebido com surpresa, haja visto a composição de grupos na Câmara. Surpreendeu, no entanto, a votação de um requerimento tão importante sem a presença do todos os vereadores no plenário.

Com a rejeição, os vereadores dão um claro recado à sociedade. Se for para defender os pares, aceitarão a desmoralização e a falta de respeito na casa. A liberdade para agir e falar quando se está em posse de mandato tem limite, o qual foi ultrapassado no episódio por Augusto de Jesus. No plenário, Deneval Dias (PRB) e Edson Rodrigues (DEM) defenderam o colega com argumentos que deixam claro a inexistência desses limites.

Augusto de Jesus, além de ter sido desrespeitoso com os poaenses na encenação fantasiada, demonstrou seu despreparo político. Na tribuna, agiu como todos aqueles que não possuem argumentos para se defender. Atacou a quem o acusava. O PSOL foi acusado de ser manipulado, agir sob outros interesses e que o presidente do diretório não havia consultado a base para protocolar o requerimento.

A visão política do vereador é tão pequena que não o deixa enxegar a independência do PSOL na cidade. Agora diante das infundadas acusações, o partido analisará se é possível uma ação na justiça contra o vereador.

Diante dos fatos, o PSOL obteve oficialmente o parecer da Câmara. É permitido se fantasiar e encenar no plenário, como se lá fosse um teatro ou arena de circo.

Executiva Municipal do PSOL/Poá
15 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

PSOL PEDE CASSAÇÃO DE VEREADOR



O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de Poá protocolou na última quinta-feira, dia 5, pedido para que se instaure na Câmara Municipal comissão processante com o objetivo de investigar quebra de decoro do vereador Augusto de Jesus (PRB).
O vereador Augusto, em sessão ordinária do dia 29 de setembro, ao criticar ações do prefeito municipal, encenou na tribuna estar sendo amordaçado e vendado. Para a teatralização do ato, utilizou-se de fitas preta e laranja. Ele realizou atitudes incompatíveis com a função e com a respeitabilidade que se exige em uma sessão da instituição. Tal ação, segundo o partido, fere com a dignidade e moralidade do legislativo. “Um ambiente que tem de se pautar pela seriedade não foi tratado dessa forma com as ações do vereador”, disse Carlos Datovo, presidente municipal do partido.

No pedido, o partido alega que “o plenário não é palco de teatro ou arena de circo, não se pode permitir encenações, que são atitudes típicas de atores e não são de forma alguma compatíveis com as funções de vereador”. A solicitação tem base na Lei Orgânica do Município, de 26 de março de 1990, artigo 17-A, incisos I a VI e; Regimento Interno Câmara Municipal de Poá, Seção II, artigo 15º, parágrafo 2º, inciso III e artigo 16º, inciso I.

O PSOL entende que os vereadores devem resguardar o Poder Legislativo de atitudes que ferem a dignidade da Câmara e que impeça de continuar aqueles que cometam infração político-administrativa e trabalhem de modo incompatível com a ética e com o decoro na conduta pública. “A Câmara cumprirá seu dever ao instalar a comissão e deverá cassar o vereador”, concluiu Datovo.

Leandro de Jesus Gomes
Secretário Geral
PSOL/POÁ - SP

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

PSOL COMEÇA DISCUSSÃO SOBRE ELEIÇÕES

Há um ano das eleições de 2010, o PSOL em Poá iniciou no último domingo, dia 4, debates sobre o pleito eleitoral. A medida tem como objetivo alavancar a discussão sobre a participação do partido no processo.

De início, a executiva municipal se pôs contrária à forma como a campanha presidencial foi antecipada. "O presidente Lula desde o início do ano já faz campanha para a eleição de Dilma (PT), isso não podemos aceitar", disse Carlos Datovo, presidente do diretório de Poá. Por outro lado, "a oposição de direita faz campanha com seus possíveis candidatos, Serra ou Aécio Neves" (PSDB), completou Leandro de Jesus, secretário do partido.

Diversos pontos foram elencados como prioritários para discussão: eleição presidencial; coligações; lançamento de candidatos no município; apoio a companheiros candidatos; financiamento de campanhas; conjuntura local.

O debate continuará na reunião marcada para o dia 18/10. Em âmbito municipal, é forte o desejo por lançamento de candidatos a deputado estadual ou federal.

Em 2006, três companheiros ajudaram no coeficente eleitoral do partido. Carlos Datovo, Prof Rose e o Bombeiro Quirino foram candidatos e obtiveram expressiva votação na cidade.

PARLAMENTARES DO PSOL SÃO DESTAQUES EM ELEIÇÃO


Proporcionalmente, os melhores índices são do Psol e do PCdoB

Sylvio Costa e Edson Sardinha

Proporcionalmente, Psol e PT foram as bancadas mais bem avaliadas. A primeira teve todos os seus quatro parlamentares (um senador e três deputados) citados pelos jornalistas. A segunda, metade de seus 90 integrantes. O mesmo ocorreu com o PHS, que teve um de seus dois representantes lembrado na votação. O PSB e o PCdoB também se destacaram com quase metade da bancada votada.

PSDB e PDT vieram em seguida, respectivamente, com 43,05% e 32,14% dos integrantes de suas bancadas destacados pelos profissionais de comunicação.

Mas os resultados permitem uma análise que vai além do aspecto meramente partidário para entrar também no campo ideológico. É uma área nebulosa, sabemos bem.

De qualquer maneira, admitindo como...

partidos de esquerda ou de centro-esquerda PT, PSB, PDT, PCdoB, Psol, PV e PPS;

partidos de direita ou de centro-direita DEM, PP, PTB, PR, PHS e PSC; e

partidos de centro PMDB, PSDB e PRB, chegamos à conclusão de que a esquerda e a centro-esquerda têm as bancadas mais bem avaliadas pelos jornalistas políticos de Brasília.

Os números: a esquerda e a centro-esquerda tiveram 86 (44,55%) de seus 193 congressistas citados pelos jornalistas; os partidos conservadores – de direita ou centro-direita – receberam citações para 39 (19,02%) de seus 203 representantes no Congresso citados; e os partidos de centro tiveram 62 (33,51%) dos 185 nomes no Parlamento citados.

Dos 19 partidos com representação no Congresso, três não tiveram nenhum parlamentar citado pelos jornalistas: PMN, PTdoB e PTC.

Veja a lista integral dos citados pelos jornalistas no Google-Docs.

Você encontrará lá um perfil, por partido e estado, dos 27 deputados e 11 senadores selecionados para a votação na internet, isto é, a segunda e decisiva fase do Prêmio Congresso em Foco, iniciada ontem.

Abaixo, outros números interessantes sobre o perfil partidário dos parlamentares mencionados pelos jornalistas:

Deputados mencionados pelos jornalistas (total de votos por partido)

PT – 177 votos (26,22%)
PSDB – 93 (13,78%)
Psol – 79 (11,70%)
PSB – 76 (11,26%)
PMDB – 58 (8,59%)
PCdoB – 57 (8,44%)
PV – 48 (7,11%)
DEM – 43 (6,37%)
PDT – 15 (2,22%)
PPS – 8 (1,19%)
PR – 7 (1,04%)
PTB – 5 (0,74%)
PP – 4 (0,59%)
PSC – 4 (0,59%)
PHS – 1 (0,15%)

Senadores mencionados pelos jornalistas (total de votos por partido)

PSDB – 181 votos (19,13%)
PT – 169 (17,86%)
DEM – 159 (16,81%)
PMDB – 146 (15,43%)
PV – 89 (9,41%)
PDT – 77 (8,14%)
PSB – 54 (5,71%)
PP – 16 (1,69%)
Psol – 15 (1,59%)
PTB – 14 (1,48%)
PR – 14 (1,48%)
PRB – 5 (0,53%)
PCdoB – 5 (0,53%)
PSC – 2 (0,21%)

Total de votos por partido nas duas Casas do Congresso

PT – 346
PSDB – 274
PMDB – 204
DEM – 202
PV - 137
PSB – 130
Psol – 94
PDT – 92
PCdoB – 62
PR – 21
PP – 20
PTB – 19
PPS – 8
PSC – 6
PRB – 5
PHS -1

Percentual dos integrantes de cada bancada votados pelos jornalistas

Psol - 100%
PT - 50,00%
PHS – 50,00%
PSB - 48,38%
PCdoB - 46,15%
PSDB - 43,05%
PDT - 32,15%
PV - 28,57%
PMDB - 27,77%
PTB - 23,33%
PPS - 23,07%
DEM - 22,85%
PRB – 20,00%
PSC – 20,00%
PP – 12,5%
PR - 14,58%

fonte: http://congressoemfoco.ig.com.br

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

TESTINHA ENTREGOU A SECRETARIA DE HABITAÇÃO AO PT

Por apoio político, o prefeito criou nova secretaria e quem pagará é o povo

O prefeito da Estância Hidromineral de Poá, Francisco Pereira de Souza, o Testinha, em continuidade a ação de promoção de mais gastos sem necessidade, criou a Secretaria de Habitação. Apesar de não possuir projeto para moradia popular na cidade, o administrador presenteou o PT - Partido dos Trabalhadores.

O indicando ao cargo de secretário foi o professor Dorval Torres, presidente da sigla.

O prefeito segue na contra-mão de sua promessa de campanha, que seria diminuir o número de secretarias. Por conta de meros apoios políticos, o cidadão poaense paga a conta.

Como se não bastasse isso, problemas nos serviços públicos não são resolvidos. Há munícipes que aguardam mais de dois meses em uma fila para agendar exames médicos.

Testinha, no entanto, demonstra ter outras prioridades. Esbanjar dinheiro público para atender interesses políticos.


Professor Carlos Datovo

sábado, 29 de agosto de 2009

PSOL COBRA INFORMAÇÕES DA PREFEITURA

Nesta última semana, o PSOL de Poá entregou requerimento no gabinete do prefeito solicitando diversas informações e exigindo publicidade de atos públicos.

O partido questionou prazos para ações de consertos em calçadas e acessibilidade para os cidadãos. Em relação à saúde, exigiu informações sobre possível excesso de estagiários e abertura de concurso público para contratação de efetivos em toda a administração.

O número de imóveis alugados pelo governo também preocupa. Diante disso, também foi questionado o total e os valores utilizados para as locações. O PSOL requereu ainda informações sobre obras na cidade que estão sendo realizadas e não há sequer placas com detalhamento nos locais.

Para finalizar, ficou o pedido para cumprimento da Constituição Federal em publicizar atos públicos. A ferramente mais moderna para isso não tem sido utilizada, a internet.

domingo, 16 de agosto de 2009

PT manobra para impedir CPI da Dívida Pública

Em uma manobra por parte do Partido dos Trabalhadores, a Comissão Parlamentar de Inquérito da Dívida Pública não foi instalada na Câmara dos Deputados. No início da noite de ontem, 12, a liderança do PT determinou a retirada dos seis nomes de parlamentares que já haviam sido indicados. O objetivo do PT é não instalar a CPI e, consequentemente, não apurar os bilhões de reais e dólares utilizados para pagar juros e amortizações da dívida.

Proposta pelo deputado Ivan Valente, a CPI foi criada em dezembro de 2008. Mas durante o primeiro semestre líderes partidários adiaram a indicação dos membros. O PSDB indicou apenas uma das três vagas que deveria. O PT, que havia indicado os deputados, retirou os nomes.

O presidente da Câmara, Michel Temer, se comprometeu a indicar os parlamentares que faltam (os dois do PSDB e seis do PT) por ofício.

O PSOL, caso as indicações não sejam efetivadas, deve entrar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para garantir a instalação da CPI da Dívida Pública, na próxima semana.


Por ivanvalente.com.br

sábado, 1 de agosto de 2009

PSOL ENTREGA CARTA AO CONSEMA SOBRE RODOANEL

Partido exige mudanças e atenção com diversos problemas apontados

Na audiência pública sobre o Rodoanel, dia 14, o PSOL de Poá entregou ao Conselho Estadual de Meio Ambiente de São Paulo (CONSEMA) carta aberta na qual expõe diversos problemas que a obra trará para os moradores da cidade. Para a elaboração deste documento, o partido ouviu moradores das regiões afetadas.

O PSOL transmitiu ao CONSEMA que não concorda com os planos do governo para desafogar o trânsito da capital. A melhor solução não é construir uma rodovia que atingirá áreas verdes protegidas e derrubará casas de centenas de trabalhadores. A melhor ação seria o investimento massiço em transporte público de qualidade. Com tal atitude, motoristas prefeririam deixar o carro em casa e utilizariam o transporte. Mas o governo do PSDB prefere injetar dinheiro em obras que só beneficiam construtoras e montadoras de carros.

O partido exigiu que Poá fosse tratada em suas devidas especificidades. No município, há poucas áreas verdes e é local de importantes fontes de água. O desenvolvimento econômico não deve ser construído sob bases frágeis. Os moradores e o meio ambiente local, então, devem ser priorizados antes de terem suas vidas afetadas.

O PSOL levou sua preocupação com a desocupação de moradidas que têm documentação irregular. Situações como essa não são excessão, são regra na cidade. Pediu-se especial atenção para estes moradores.

Soluções propostas pelo DERSA para as desocupações também não atendem ao público de Poá, foi o que disse o partido. Enquanto não houver nova casa construída, os moradores deverão morar em imóveis alugados. Em Poá isso é impossível. Não há na cidade centenas de casas que possam abrigar a todos que serão desalojados. Muitos, então, teriam de se dirigir a outras cidades.

Além disso, o DERSA propõe construir apartamentos do CDHU. O PSOL, por sua vez, pediu atenção à simples promessa de alocação dos cidadãos. A cidade já carece de infra-estrutura em diversos bairros. A construção de prédios em qualquer região da cidade não resolve o problema. É necessário linhas de ônibus, postos de saúde, escolas e creches. O DERSA e a prefeitura não se atentam a questões tão importantes de uma zona urbana.

Na carta aberta, ainda, o PSOL questionou a construção de duas obras, num mesmo lugar, que darão acesso ao mesmo local. A Rodovia Padre Eustáquio e o Rodoanel levarão os veículos até a Rodovia Ayrton Senna. Por que então duas obras num mesmo local? Os carros da região não preferirão o Rodoanel e deixarão a Padre Eustaquio semi-utilizada? Por que afetar profundamente a zona verde com estas duas obras?

Por fim, o partido pediu atenção no trecho da obra que afetará a indústria IBAR e o bairro local. Fechando vias que ligam o local à SP-66, muitas ruas do bairro serão utilizadas por caminhões que se destinam a essa e outras indústrias. O terreno da região não é propício a caminhões pesados e há escolas nas vias. É, portanto, preocupante a mudança drástica que poderá ser causada no local.

O PSOL quer contribuir assim com o debate e exigir que os responsáveis avaliem com o máximo de cuidado para esses problemas elencados. A minimização dos impactos, tanto das áreas verdes como das populações, é que fará a obra melhor ou não. Qualquer avaliação fora disso, é de importância menor.

AUDIÊNCIA PÚBLICA RODOANEL


Casa de Portugal - 28/Jul/2009

Aconteceu na Casa de Portugal, no bairro da Liberdade, a última Audiência Pública referente ao Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas. Conceituando Audiência Pública: A audiência pública é uma das formas de participação e de controle popular da Administração Pública no Estado Social e Democrático de Direito. Ela propicia ao particular a troca de informações com o administrador, bem como o exercício da cidadania e o respeito ao princípio do devido processo legal em sentido substantivo. Seus principais traços são a oralidade e o debate efetivo sobre matéria relevante, comportando sua realização sempre que estiverem em jogo direitos coletivos.



Dessa forma a audiência seria um espaço para ouvir e ser ouvido. Infelizmente esse princípio básico não foi cumprido, pois o público ouvia, mas segundo integrantes da mesa que dirigia os trabalhos, eles não ouviam, porque não havia retorno de som.

De qualquer forma, houve apresentações totalmente superficiais, da construção e do estudo de impacto. Tratando a inteligência do público com descaso, argumentos como "foi feito na Europa" eram usados como forma de convencimento. O apresentador do projeto foi Paulo Souza, presidente da empresa que formula todos os EIA RIMAS para o Dersa. Uma socióloga, representante do Dersa, ao expôr os impactos ambientais da construção, chegou a ilustrar como será a concretagem das nascentes, que dessa forma brotarão em outro lugar.



Como aconteceu nas audiências públicas para o trecho Norte em 2003, o Dersa levou seus convidados para esta audiência. Desta vez, pessoas que outrora viviam em barracos agora foram contempladas com "maravilhosos" apartamentos, e mais tarde ganhariam também um lanche... De uma forma irônica é fácil lembrar que o Rodoanel contemplou também os moradores das regiões Oeste e Sul com a poluição sonora e do ar, brindou o cidadão com perde de florestas em seu quintal, com a destruição da qualidade de vida e do sonho de muita gente. Tudo pela manutenção do império do automóvel e do transporte individual.



Em sua exposição o ambientalista Carlos Bocuhy, representando a PROAM - www.proam.org.br, fez um apanhado histórico do milenar desenvolvimento do planeta em face à ocupação humana recente. Em sua tese ficou demonstrado que não é possível recuperar milhares de anos de formação natural com o plantio de mudinhas. Já o advogado Bonfiglio destacou o descaso com que se está tratando a questão do transporte, sem planejamento real que poderia por exemplo, envolver os trens e um transporte público de qualidade.



Cidadãos com nariz de palhaço deixavam indicado que essa audiência mais parecia um circo montado. Inclusive enquanto um rapaz que teve seu crânio deformado por um acidente de carro fazia com dificuldade sua manifestação contrária à obra, uma mocinha, convidada do Dersa, junto com a mãe e as irmãs, debochava da dificuldade do rapaz em se expressar. Claro, queriam que logo acabasse o espetáculo, pois além do circo o povo quer também o pão, ou seja, o lanche oferecido.

texto de znnalinha.com.br

segunda-feira, 20 de julho de 2009

PSOL COBRA A PREFEITURA

Integrantes do diretório municipal do PSOL estão indo a diversos setores da prefeitura para fazer cobrança e indicações de melhorias.

Nas últimas semanas foram visitadas a Secretaria de Obras, Cultura e Diretoria de Turismo. O prefeito Testinha também recebeu em audiência o presidente do diretório, Carlos Datovo.

Na Secretaria de Obras, foi cobrada maior atenção quanto a segurança nas obras da cidade. Muitas delas não tem a delimitação de área ou a sinalização necessária. Foi pedido ainda a melhoria na acessibilidade e reformulação de calçadas na rua 26 de Março.

Na pasta de Cultura, Datovo verificou como está as ações e pediu mudanças na orquestra municipal. O projeto começou com vários problemas e que foram apontados ao diretor, Douglas Aspasio. O PSOL pede que a prefeitura reveja a limitação a apenas jovens que já detenham instrumentos musicais, ampliando a todos que queiram participar, e que dê benefícios, como auxílio transporte e alimentação aos músicos.

Na diretoria de Turismo, também o partido quis saber como estão os projetos, fez indicações e ressalvas. O partido propôs melhor infra-estrutura em recursos turísticos para que a cidade possa receber visitantes. O PSOL fez ressalvas ao projeto de Feira Permanente de Artesanato, que pela proposta pode ser instalada em local inadequado aos artesãos. Exigiu-se que a diretoria ouvisse os artesãos, principalmente.

O prefeito da cidade ouviu do partido todos os problema já elencados acima e exigiu que Testinha tomasse providência em outros temas também.

domingo, 31 de maio de 2009

ATRATIVOS TURÍSTICOS SÃO INVADIDOS POR FAIXAS PUBLICITÁRIAS

No momento em que várias cidades sancionam leis que promovem a diminuição da poluição visual, Poá segue na contramão. Os moradores enfrentam cada dia mais as invasões de placas publicitárias, “outdoors” , “banners” e faixas. A prefeitura municipal, responsável local pela fiscalização, no entanto, é também grande agente desse problema.

Os prefeitos de São Paulo, Gilberto Kassab, e o de Ferraz de Vasconcelos, Jorge Abissamra propiciaram melhor qualidade de vida aos cidadãos ao lançarem o projeto “Cidade Limpa”, o qual evita o excesso de propaganda. Em Poá, o executivo, administrado por Testinha (PDT), por sua vez, autoriza e coloca faixas em diversos pontos da cidade, inclusive em locais de visitação turística.

Em atrativos como o Paço Municipal ou a Praça de Eventos é possível encontrá-las, seja em seus portões ou grades. Também estão no túnel do centro da cidade, em outras praças e em ruas de diversos bairros. Além das da prefeitura, que as utilizam para divulgar eventos ou inscrições, há também aquelas com publicações da iniciativa privada. Ou seja, neste caso, o espaço público é usurpado para fins privados sem a devida fiscalização da prefeitura.

Mais recentemente certa escola privada do município colocou faixas que divulgaram resultados de alunos na prova do ENEM. A Praça de Eventos foi um dos locais utilizados. Fora isso, constantemente são divulgados eventos religiosos, de bailes e shows nestes locais. Será que a prefeitura cobra para que eles utilizem este espaço público? Não deveria nem autorizar, mas já que autoriza, deveria cobrar.

Os ilustres vereadores são outros que dão péssimo exemplo. A qualquer data festiva, emporcalham a cidade com faixas, as quais objetivam parabenizar alguém ou felicitar por um novo ano, pelo dia dos pais ou das mães. Acredita-se que estes ficariam mais felizes se aqueles cumprissem simplesmente com sua obrigação, de legislar e fiscalizar.

No último fim de semana, uma grande rede varejista inflou um enorme balão que ocupou espaço das calçadas da Avenida 9 de Julho. Invadiu o espaço do pedestre, durante o dia inteiro. Mais uma vez, o espaço público usurpado pelo privado.

Em uma cidade que é Estância Hidromineral e poderia ter grande desenvolvimento através do turismo, a paisagem urbana deveria ser preservada, assim com os prédios históricos. O que se vê, contudo, é uma ocupação indevida de publicidade, inclusive de órgãos oficiais, como a prefeitura, o que resulta negativamente para apreciação dos atrativos. Poá é carente de símbolos históricos, oponentes ou paisagísticos. A prefeitura deve então rever seus conceitos e impedir que a poluição visual destrua a imagem dos que ainda existem.

Leandro de Jesus Gomes
Secretário Geral
PSOL Poá

quarta-feira, 6 de maio de 2009

ABANDONO TOTAL

Muitos problemas...

O prefeito de Poá, Francisco Pereira de Sousa, o “TESTINHA” (PDT), está muito preocupado, como todos os seus antecessores, em mexer só no centro da cidade. O mais grave é que mesmo assim não resolve os problemas mais urgentes, como auxiliar os pedestres na travessia entre a Rua vinte e seis de março e Av. Brasil, uma vez que por causa das obras lá existentes, o percurso está muito perigoso.

Há aproximadamente vinte dias, fui até a prefeitura e falei pessoalmente com o prefeito, apontando vários problemas com relação à acessibilidade e nenhuma providência ainda foi tomada. Tal atitude, ou a falta dela, aparenta um total descaso por parte do prefeito, porque no que foi apontado não se gastará dinheiro. Mas se fosse necessário, deveria gastar, pois o erário público é para se aplicado em benefício da maioria da população e não para alguns afortunados da nossa cidade.

Os serviços públicos vão de mal à pior. No hospital não existe nem pomada para tratar de pacientes com queimaduras. As praças da Bíblia e Guido Guida quase não tem mais bancos para as pessoas sentarem. Nesses locais circulam muitos trabalhadores da região e em seus horários de almoço não encontram o mínimo de acomodação para descansar.

Os bairros estão abandonados, pois o dinheiro dos serviços que deveriam ser feitos lá está sendo gasto para desmanchar e refazer a área central da cidade. Isso é um absurdo.

O que não falta na prefeitura são cargos comissionados, os quais são ocupados por apoiadores da eleição, correligionários e pessoas indicadas por estes.

Nas ruas vemos muitos agentes de trânsito, mas simplesmente andando pelas ruas, sem tomar nenhuma atitude, pois é comum encontrarmos veículos estacionados em lugares proibidos e até contra mão, desrespeitando as pessoas que circulam a pé pela cidade.

O prefeito TESTINHA se preocupou em inchar o quadro de funcionários e o pior sem concurso público, mas a prestação de melhores serviços está muito longe de sua prioridade.

A cidade realmente continua abandonada.


Professor Carlos Datovo
Presidente do Diretório Municipal
Poá - SP

sábado, 2 de maio de 2009

1º DE MAIO. COMEMORAR O QUÊ?

Comemorar desemprego, miséria, isso não se comemora, se combate, é o que deveriam fazer os homens que hoje estão no poder, em nosso país. Porém, o que vemos não é isso. Estão eles de braços dados com aqueles que sempre exploraram e que vão continuar explorando o trabalhador e junto estão também as grandes forças sindicais, cujo papel deveria ser a defesa dos explorados.

Ser trabalhador neste mundo capitalista é ser explorado. Por conta da crise financeira atual, que não foram os trabalhadores quem a criou, desde o fim do ano passado até a presente data, mais de dois milhões de trabalhadores brasileiros perderam seus empregos, o que significa mais de oito milhões de brasileiros que entram para engrossar o grande número já existente de miseráveis.

Devemos comemorar alguma coisa? Claro que não. Devemos sim, cobrar dos nossos dirigentes mais respeito com o povo e fazer com que quem criou a crise que pague por ela.

Em nosso município não é nada diferente. Enquanto faltam médicos e remédios nos postos de saúde e no “chamado Hospital”, o Prefeito Francisco Pereira de Sousa, o TESTINHA, como gosta de ser chamado, entrega nosso dinheiro para as construtoras e conseqüentemente beneficia alguns empresários da cidade, como na nova canalização do rio Tucunduva, por exemplo. Essa obra tem um grande beneficiário, o proprietário do imóvel ao lado de onde se executa o serviço, mais conhecido como Edu do Posto. Esse dinheiro deveria estar sendo investido nos bairros, lá sim é que precisa de obras, pois lá é que está a maioria da população. No entanto, vemos mais uma vez festa para tentar enganar a população.
Temos alguma coisa para comemorar? A única coisa que temos certeza é de que se nós nos mobilizarmos e nos unirmos, conquistaremos de verdade nossos anseios.


Prof. Carlos Datovo
Presidente do Diretório Municipal
Poá - SP

sexta-feira, 1 de maio de 2009

NOVO MODELO DE SOCIEDADE


Ao participar do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, a 15 de abril, no Rio, indaguei: diante da atual crise financeira, trata-se de salvar o capitalismo ou a humanidade? A resposta é aparentemente óbvia. Por que o advérbio de modo? Por uma simples razão: não são poucos os que acreditam que fora do capitalismo a humanidade não tem futuro. Mas teve passado?


Em cerca de 200 anos de predominância do capitalismo, o balanço é excelente se considerarmos a qualidade de vida de 20% da população mundial que vivem nos países ricos do hemisfério Norte. E os restantes 80%? Excelente também para bancos e grandes empresas. Porém, como explicar, à luz dos princípios éticos e humanitários mais elementares, estes dados da ONU e da FAO: de 6,5 bilhões de pessoas que habitam hoje o planeta, cerca de 4 bilhões vivem abaixo da linha da pobreza, dos quais 1,3 bilhão abaixo da linha da miséria. E 950 milhões sofrem desnutrição crônica.




Se queremos tirar algum proveito da atual crise financeira, devemos pensar como mudar o rumo da história, e não apenas como salvar empresas, bancos e países insolventes. Devemos ir à raiz dos problemas e avançar o mais rapidamente possível na construção de uma sociedade baseada na satisfação das necessidades sociais, de respeito aos direitos da natureza e de participação popular num contexto de liberdades políticas.


O desafio consiste em construir um novo modelo econômico e social que coloque as finanças a serviço de um novo sistema democrático, fundado na satisfação de todos os direitos humanos: o trabalho decente, a soberania alimentar, o respeito ao meio ambiente, a diversidade cultural, a economia social e solidária, e um novo conceito de riqueza.


A atual crise financeira é sistêmica, de civilização, a exigir novos paradigmas. Se o período medieval teve como paradigma a fé; o moderno, a razão; o pós-moderno não pode cometer o equívoco de erigir o mercado em paradigma. Estamos todos em meio a uma crise que não é apenas financeira, é também alimentar, ambiental, energética, migratória, social e política. Trata-se de uma crise profunda, que põe em xeque a forma de produzir, comercializar e consumir. O modo de ser humano. Uma crise de valores.


Desacelerada a ciranda financeira, inútil os governos tentarem converter o dinheiro do contribuinte em boia de salvação de conglomerados privados insolventes. A crise exige que se encontre uma saída capaz de superar o sistema econômico que agrava a desigualdade social, favorece a xenofobia e o racismo, criminaliza os movimentos sociais e gera violência. Sistema que se empenha em priorizar a apropriação privada dos lucros acima dos direitos humanos universais; a propriedade particular acima do bem comum; e insiste em reduzir as pessoas à condição de consumistas, e não em promovê-las à dignidade de cidadãos.


Há que transformar a ONU, reformada e democratizada, no fórum idôneo para articular as respostas e soluções à atual crise. Urge implementar mecanismos internacionais de controle do movimento de capitais; de regular o livre comércio; de pôr fim à supremacia do dólar e aos paraísos fiscais; e assegurar a estabilidade financeira em âmbito mundial.


Não haveremos de encontrar saída se não nos dermos conta de que novos valores devem ser rigorosamente assumidos, como tornar moralmente inaceitável a pobreza absoluta, em especial na forma de fome e desnutrição. É preciso construir uma cultura política de partilha dos bens da Terra e dos frutos do trabalho humano, e passar da globocolonização à globalização da solidariedade.


As Metas do Milênio e, em especial, os sete objetivos básicos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, de 1995, devem servir de base a um pacto para uma nova civilização: 1) Escolaridade primária universal; 2) Redução imediata do analfabetismo de adultos em 50%; 3) Atenção primária de saúde para todos; 4) Eliminação da desnutrição grave e redução da moderada em 50%; 5) Serviços de planificação familiar; 6) Água apta para o consumo ao alcance de todos; 7) Créditos a juros baixos para empresas sociais.


A experiência histórica demonstra que a efetivação dessas metas exige transformações estruturais profundas no modelo de sociedade que predomina hoje, de modo a reduzir significativamente as profundas assimetrias entre nações e desigualdades entre pessoas.


[Autor, em parceria com Luis Fernando Veríssimo e outros, de "O desafio ético" (Garamond), entre outros livros].


* Escritor e assessor de movimentos sociais
Frei Betto

POR QUE COMEMORAR O DIA DO TRABALHO?

O feriado de 1º de Maio de 2009 é um dia dos últimos anos que menos motivos o trabalhador tem para comemorar algo. Em plena crise do sistema econômico mundial, a classe trabalhadora é a que mais sofre com a desordem vigente no neoliberalismo. Mas, alheias a isso, grandes centrais sindicais, como a CUT e a Força Sindical, promovem festas e ignoram a gravidade do problema.

Segundo estimativas do DIEESE ( Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ), em Março havia 3,01 milhões de desempregados em 6 regiões metropolitanas. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, o número de pedidos de seguro desemprego no primeiro trimestre de 2009 subiu 7,9%. Em dezembro de 2008, houve um recorde de demissões de trabalhadores com carteira assinada: 654 mil. O PIB (Produto Interno Bruto) deste ano se não ficar estável deverá ter queda em relação a 2008. O quadro, portanto, não é dos melhores para os trabalhadores.

Este feriado, desse modo, não tem de ser comemorado, principalmente pelas instituições que deveriam prezar por garantias aos trabalhadores. Essa data, no país, assim como em outros, deveria ser marcada se não com protestos, no mínimo como grandes questionamentos e preocupações. Mas CUT e Força Sindical, sem citar outras, promovem festas em várias cidades com direito a distribuição de prêmios, incluindo até carros.

Os trabalhadores estão pagando pela crise com seus empregos. Suas famílias sentem na pele a terrível cena de ver pais, mães e filhos desempregados. O dia do trabalho é de luta, não de festa. Repúdio sim às centrais que estão alheias ao sofrimento do trabalhador e que festejam em momentos de tristeza.

Trabalhador não se engane. Enquanto a burocracia sindical só pensa em festejar, na sua auto-promoção e de seus representantes eleitos, a corda nos pescoço da classe aperta cada dia mais. Resista a eles e procure alternativas, pois do contrário o trabalhador pagará cada dia mais por uma crise da qual ele não é o culpado.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A EDUCAÇÃO PÚBLICA AGONIZA

O governo de São Paulo divulgou ontem notas da avaliação SARESP (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) 2008. O dados ratificam a visão de um ensino público deficiente, de baixa qualidade, resultado de uma ineficaz política educacional implementada pelos governadores do PSDB.

Em todas as séries avaliadas (2ª, 4ª, 6ª, 8ª do Ensino Fundamental e 3º ano do E. Médio), a maioria dos estudantes não alcançou o conhecimento esperado, definido pela Secretaria de Educação. Os alunos do E.F. pioraram na avaliação de português, entre 2007 e 2008. Na 8ª série os índices são mais alarmantes. Do nível esperado, 82,5% não o atingiram em lingua portuguesa e 88,4% em matemática.

No ano passado, o número de alunos que não detinham conhecimento adequado de português na 8ª série foi 19% maior que em 2007. Na disciplina de matemática, houve uma melhora em todas as séries, exceto a 6ª, embora os resultados ainda sejam muito negativos. Assim também ocorreu no Ensimo Médio, cujas médias foram melhoradas, tanto em português quanto matemática, mas os índices são piores que os do E.F. Por exemplo, 88,4% dos alunos não tem conhecimehto esperado em matemática.

Avaliada pela primeira vez em 2008, Ciências também apresentou resultado muito ruim. Dos alunos avaliados, 82% apresentam domínio insuficiente ou parcial da disciplina.

De modo geral, pode-se afirmar que a política educacional estadual não produz resultados positivos. Provas são realizadas, bônus são dados aos profissionais, mas os índices continuam negativos. O governo decerto não ataca de forma correta o problema.

Segundo educadores ouvidos pela Folha de S.Paulo, o programa do governo precisa ser reestruturado, o sistema de ensino ser modernizado, as escolas deveriam ter uma fiscalização mais presente.

José Serra, contudo, avalia como positivo os dados. Não observa que determinada melhora em uma disciplina ou outra não consegue deixar a maioria dos alunos com conhecimento adequado.

Sabe-se que a melhora do ensino público ocorre somente ao longo de vários anos. Diante disso, tem-se certeza que a politica implementada no estado pelo PSDB é equivocada, para não dizer criminosa. Administrar SP desde 1995 e não produzir melhoras sensíveis na educação pública, retratra um real descompromisso com o povo paulista.

EDUCAÇÃO EM POÁ

Embora a avaliação seja realizada em alunos de escolas estaduais, a administração pública municipal tem o dever de se preocupar também. Parte do problema se deve ao aluno sair da rede municipal com deficiências no conhecimento.

Os alunos da cidade obtiveram média menor que o restante do Estado. Os da cidade de Itaquaquecetuba ficaram com a menor média entre as cidades da região. Poá e Itaquá estão sob a administração da Diretoria Regional de Itaquaquecetuba. A atual dirigente de ensino, Prof Rosânia Morroni, é, por sinal, filiada ao PSDB. Antes dela, o atual secretário de educação de Poá, Prof Carlos Humberto Martins (PDT) era quem dirigia a política regional.

O prof Humberto, apesar de qualificado para a função, precisar dar respostas à população através de projetos. O que se vê, no entanto, é o prefeito divulgar que vai construir escolas com piscinas. Seria este um projeto que revolucionaria a qualidade na educação poaense? Não dá para acreditar.

Precisa-se para uma melhor qualidade no ensino de professores efetivos, com dedicação integral; menor quantidade de alunos por sala; professores assistente; projetos sérios de reforço; acesso às tecnologias; laboratórios; busca de maior participação dos pais. Enquanto estes projetos não são colocados em prática, a educação agoniza e aguardamos o funeral.

Por Leandro de Jesus.
Secretário Geral
PSOL Poá

POÁ FAZ FESTA. COMEMORE COM MODERAÇÃO

Parabéns. Poá comemorou 60 anos de emancipação política no último dia 26. Festa deve haver sim, mas com moderação e sem esquecer dos problemas que a cidade ainda enfrenta. Alguns avanços houveram nos últimos anos, mas não podemos fechar os olhos para o dever que o poder público não cumpriu.

Na última semana, o prefeito de Poá, Francisco Pereira de Sousa, o Testinha (PDT), foi à Câmara Municipal levar projetos e relatar os primeiros 90 dias de sua administração. Preocupou-se em mostrar o que fez e devemo-nos preocupar com o que falta a fazer.

O problema mais latente para a população continua ser a saúde. Após o pedido de demissão da médica Cristiane de Souza, a secretaria foi ocupada interinamente pelo atual secretário de governo, o também médico Ali Sami El Kadri. A ocupação do cargo que seria temporária, parecer se tornar permanente. Apenas um cargo dessa natureza já é complexo, dois para uma mesma pessoa demonstra um constra-senso do prefeito.

A prefeitura contratou serviço privado de ambulância UTI e comprou peruas Kombi para levar pacientes a outros municípios. O que se quer, no entanto, é o hospital municipal funcionando, com número adequado de funcionários e a qualidade merecidade pelos cidadãos. Estes, por sua vez, não sabem qual será o destino da maternidade. Será reativada ou fechada definitivamente? Se não tiver condições de ser reaberta, Testinha terá coragem de denunciar o ex-prefeito Roberto Marques (PTB)por improbidade administrativa, pois a teria inaugurado sem as condições necessárias?

Outro problema preocupante na cidade e que poucos prestam atenção é a segurança nas obras executadas pelo poder executivo. O secretário de Obras, Paulo Dornellas, que tem o dever de ficalizá-las, quando faz, age de forma atrasada. A obra no Rio Tucunduva permaneceu vários dias sem o isolamento necessário, seja para impedir acesso de carros ou de pedestres. As obras na avenidade Jorge Francisco Correa Allen tumultuaram o trânsito, pois não havia orientação. A construção da escola onde se instalará a ETEC continua sem tapumes. Qualquer curso de construção civil têm a disciplina de segurança, mas pelo visto, as técnicas ensinadas não têm sido aplicadas.

Na área da educação, Poá tem tido resultados regulares nos índices estaduais e federais. Não se viu, no entanto, divulgação de planos que possam alavancar a qualidade do ensino dos estudantes poaenses. A mudança na forma de contratação de diretores de escola é imperativo. Nomeá-los via cargo comissionado abre margem à pessoas desqualificadas na função ou apadrinhados políticos. Que se faça, então, concursos públicos ou eleições com votos da comunidade.

A população segue sem ter a transparência constitucionamente garantida e requisitada da administração pública. O sítio oficial da prefeitura poderia ser utilizado com ferramente de transparência, mas segue sem qualquer atualização. É urgente a divulgação do orçamento da cidade, dos gastos em cada pasta, dos valores empenhados e bloqueados, das licitações e das respectivas empresas contratadas. Uma administração moderna se pauta na divulgação desses itens.

O preço do ônibus municipal também está sendo sentido pelo trabalhador. Não houve indicação de que a prefeitura pretende abaixar o valor ou do alardeado bilhete único, divulgado no fim de dezembro.

Alguns problemas foram elencados e devem ser resolvidos. Se a administração de Testinha pretende ser diferente das anteriores, está na hora de começar a efetivamente resolvê-los. Acabou o carnaval e a festa de aniversário. Está em tempo de trabalhos concretos, então. Mãos à obra prefeito, a população tem pressa.

Por Leandro de Jesus Gomes
Secretário Geral
PSOL Poá

PSOL CRITICA BAIXO SALÁRIO MÍNIMO

O líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), afirmou que o debate do salário mínimo envolve o debate e reforma da Previdência Pública, já que 16 milhões de brasileiros recebem até um salário e outros milhões recebem um salário da iniciativa privada. A declaração foi feita, na quarta-feira 22, durante a discussão e votação da Medida Provisória nº 456/2009, que aumentou o salário mínimo para R$ 465,00, a partir de 1º de fevereiro deste ano.

Segundo o deputado, a política econômica do salário mínimo tem enorme impacto na distribuição de renda da sociedade. Para ele, é possível conceder reajuste maior ao salário mínimo. “Por que não se pode dar, nesse caso, 172 reais a mais para cada brasileiro, com impacto de cerca de 27 milhões anuais no Orçamento? Estou falando de 26 milhões de trabalhadores e suas respectivas famílias. Eu pergunto ao Governo: quanto nós gastamos com juros e amortizações em 2008? Exatamente 282 milhões de reais”.

Para Ivan Valente é inadmissível que não exista R$ 27 milhões para impactar o salário mínimo, mas R$ 282 milhões para pagar em juros e amortizações em 2008. Ele lembrou que, na cidade de São Paulo, 70% da população ganham até dois salários mínimos.

O deputado disse ainda que a bancada do PSOL apresentou emenda para que o aumento fosse de R$ 637,40 – conforme promessa do presidente Lula, em 2003, em dobrar o poder de compra do salário mínimo. Salientou também que o Dieese aponta que o salário mínimo deveria ser de R$ 2.014,00, para suprir todas as necessidades dos brasileiros, conforme determina a Constituição.

“Concretamente, quando se trata de distribuir renda, vai-se distribuindo migalhas. Não há saltos no Brasil em termos de distribuição de renda. E nós estamos vivendo uma big crise econômica. A melhor maneira de sair da crise é com políticas anticíclicas, é com distribuição de renda, pois ela dinamiza imediatamente a economia e aumenta a arrecadação da Previdência”.

Para o deputado Chico Alencar (RJ), além de inadmissível, é urgente é necessário, na busca da redução da profunda desigualdade social e dos desacertos da nossa distribuição de renda, que os benefícios previdenciários, pensões e aposentadorias sejam reajustados no mínimo pelo percentual concedido ao salário mínimo. “Isso significa justiça social. Isso é factível, não vai abalar a economia”.

O deputado destacou ainda a necessidade de votação dos projetos do senador Paulo Paim, que extinguem o fator previdenciário, e irão beneficiar milhões de aposentados e pensionistas no Brasil. “A cada ano, eles perdem seu poder aquisitivo e condições de sobrevivência”, lamentou Chico Alencar.

13 ANOS DO MASSACRE DE ELDORADO DOS CARAJÁS

Em 17 de abril de 1996 policiais militares promoveram o Massacre de Eldorado de Carajás, que ganhou repercussão internacional e deixou marca na história do país, ao lado do Massacre do Carandiru (1992) e da Chacina da Candelária (1993), como uma das ações policiais mais violentas do Brasil. Em 2002, o presidente FHC instituiu essa data como o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária.
Passados 13 anos do massacre no Pará, permanecem soltos os 155 policiais que mataram 19 trabalhadores rurais, deixaram centenas de feridos e 69 mutilados. Entre os 144 incriminados, apenas dois foram condenados depois de três conturbados julgamentos: o coronel Mário Collares Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira. Ambos aguardam em liberdade a análise do recurso da sentença, que está sob avaliação da ministra Laurita Vaz, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Na próxima semana, o MST monta dois acampamento no estado, para cobrar a condenação dos responsáveis pelo massacre e apoio às famílias sobreviventes, com encerramento das atividades no dia 17. Na Curva do S, em Eldorado de Carajás, 500 trabalhadores rurais participam das atividades do Acampamento da Juventude, a partir do dia 10. Em Belém, 600 pessoas estarão mobilizadas depois do dia 14.

“Estamos mobilizados para denunciar que depois de tanto tempo do massacre ninguém foi preso e as famílias ainda não foram indenizadas. Cobramos a indenização de todas as famílias e atendimento médico aos sobreviventes. Defendemos também um novo julgamento para impedir que a morte de 19 companheiros fique impune. Além disso, exigimos a Reforma Agrária para acabar com a violência contra os trabalhadores rurais”, explica o integrante da coodenação nacional do MST, Ulisses Manaças.

Em 2007, os trabalhadores Sem Terra conseguiram uma vitória parcial, com a indenização de 23 famílias que foram vítimas do massacre pela governadora Ana Júlia. No entanto, no ano passado o governo estadual promoveu soldados que participaram do Massacre. O Movimento cobra a indenização do total de 79 famílias, além da regularização do atendimento médico multidisciplinar aos feridos durante o massacre, que ficaram com balas alojadas pelo corpo.

“A gente lamenta essa mentalidade de grande parte dos juristas, que acha que a pessoa deve recorrer eternamente, pela chamada presunção de inocência. Esse processo acaba gerando impunidade total e absoluta” afirma o promotor de Justiça do caso, Marco Aurélio Nascimento.

O advogado Carlos Guedes, que acompanhou o caso desde abril de 1996 até o último julgamento, em maio de 2002, acredita que a Justiça ainda não resolveu o caso. Guedes também alerta que existem dois tipos de responsabilidades em relação ao massacre que a Justiça tem de levar em consideração: as responsabilidades criminal e política.

“Se todos os que foram denunciados, desde o coronel Pantoja até o último soldado, tivessem sido condenados, isso por si só seria insuficiente. Outras pessoas tiveram participação decisiva no massacre, como o governador (Almir Gabriel), o comandante geral da Polícia Militar e o secretário de Segurança Pública (Paulo Sette Câmara). Estes sequer foram envolvidos no caso”, contesta o advogado.

Na opinião dos sobreviventes do massacre e dos advogados do MST, a justiça ainda não veio. As pessoas mutiladas, assim como as 13 viúvas que tiveram seus maridos executados naquele dia, ainda não receberam indenizações. Tanto para o coordenador nacional do MST no Pará, Charles Trocate, quanto para os mutilados do massacre, o Estado foi o culpado pelo incidente.

“A cultura da violência gera a cultura da impunidade. Carajás evidenciou um problema em proporções maiores, mas o Estado não foi capaz de criar instrumentos que corrigissem isso. Primeiro se negou julgar e condenar o governador, o secretário de Justiça e o comandante geral da PM. Segundo, nestes 13 anos, não foi produzida nenhuma condenação porque é o Estado que está no banco dos réus”, afirmou Trocate.

O 17 de abril foi marcado como dia internacional da luta das lutas dos camponeses, em homenagem à luta pela terra pelos camponeses de Carajás e de todas as partes do mundo. Todos os anos, a Via Campesina realiza mobilizações nesse período do ano para cobrar o julgamento dos responsáveis pela violência no campo e pela realização da Reforma Agrária.

Caminho do caso na Justiça

Abaixo, leia a cronologia do processo dos envolvidos no Massacre de Eldorado de Carajás.

Junho de 1996 - Início do maior processo em número de réus da história criminal brasileira, envolvendo 155 policiais militares. Em 10 anos, o processo ultrapassou as 10 mil páginas.

16 de agosto de 1999 - Primeira sessão do Tribunal do Júri para julgamento dos réus em Belém, presidida pelo juiz Ronaldo Valle. Foram absolvidos três oficiais julgados - coronel Mário Colares Pantoja, major José Maria Pereira de Oliveira e capitão Raimundo José Almendra Lameira. Foram três dias de sessão com cerceamento dos poderes da acusação, impedimento da utilização em plenário de documentos juntados no prazo legal, permissão de manifestações públicas de jurados criticando a tese da acusação e defendendo pontos de vista apresentados pela defesa.

Abril de 2000 - O Tribunal de Justiça do Estado do Pará determinou a anulação do julgamento, decisão mantida em um segundo julgamento, em outubro de 2000. Antevendo a anulação do julgamento, o juiz Ronaldo Valle solicitou o afastamento do caso. Dos 18 juízes criminais da Comarca de Belém, 17 informaram ao Presidente do Tribunal de Justiça que não aceitariam presidir o julgamento, alegando, na maioria dos casos, simpatia pelos policiais militares e aversão ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e aos trabalhadores rurais.

Abril de 2001 - Nomeada uma nova juíza para o caso, Eva do Amaral Coelho, que designou o dia 18 de junho de 2001 como data para o novo julgamento dos três oficiais. Alguns dias antes do início da sessão, a juíza determinou a retirada do processo da principal prova da acusação, um minucioso parecer técnico da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com imagens digitais que comprovavam que os responsáveis pelos primeiros disparos foram os policiais militares. O MST reagiu e a juíza reviu sua posição, suspendendo o julgamento sem marcar nova data.

14 de maio a 10 de junho de 2002 - O julgamento foi retomado. Após cinco sessões, entre os 144 acusados julgados, 142 foram absolvidos (soldados e 1 oficial) e dois condenados (coronel Pantoja e major Oliveira), com o benefício de recorrer da decisão em liberdade. Em decorrência dos benefícios estendidos aos dois únicos condenados, as testemunhas de acusação não compareceram mais ao julgamento, em função de ameaças de morte e por não acreditar na seriedade do julgamento. Durante vinte dias, jornais do Estado do Pará publicaram detalhes sobre intimidações e ameaças de morte que estariam recebendo as principais testemunhas da acusação, principalmente Raimundo Araújo dos Anjos e Valderes Tavares. Nada foi feito em relação à proteção e salvaguarda de tais testemunhas. O MST não aceitou participar de um julgamento onde não estivessem sequer garantidas a segurança e a tranqüilidade das pessoas fundamentais para a acusação.

Novembro de 2004 - A 2ª Câmara do Tribunal de Justiça do Pará julga numa só sessão todos os recursos da defesa e da acusação e mantém a decisão dos dois julgamentos realizados pelo Tribunal do Júri, absolvendo os 142 policiais militares e condenando o coronel Pantoja (228 anos de prisão) e o major Oliveira (154 anos de prisão).

22 de setembro de 2005 – O coronel Pantoja é posto em liberdade por decisão do Supremo Tribunal Federal.

13 de outubro de 2005 – O major Oliveira é posto em liberdade por decisão do Supremo Tribunal Federal.

2006 - Recurso especial é apresentado ao Superior Tribunal de Justiça e, posteriormente, recurso extraordinário é apresentado ao Supremo Tribunal Federal.

Abril/2007 - A governadora do estado Ana Júlia Carepa assinou decreto que concede indenização e pensões especiais a 22 famílias de trabalhadores sem-terra vítimas da chacina. “O que eu fiz foi reparar uma injustiça, reconhecendo a responsabilidade do governo do Estado”, disse Ana Júlia. A governadora classificou o massacre de Eldorado do Carajás como “um dos episódios que mais envergonhou não só o Pará diante do Brasil, mas o Pará diante do mundo”.

Setembro/2008 - O governo de Ana Júlia Carepa promoveu os soldados que participaram do Massacre de Eldorado do Carajás. Entre 87 e 90 policiais foram promovidos a cabo. Apesar de todos os promovidos já terem sido absolvidos em primeira instância pela acusação de homicídio qualificado, ainda há um recurso no STJ (Supremo Tribunal de Justiça) que pede suas condenações.

Fonte: Brasil de Fato

ATO NACIONAL CONTRA A CRISE

Foi uma prova de que estamos no caminho certo. O ato contra a crise e a corrupção levou à Cinelândia, no centro do Rio, cerca de 1.500 companheiros e companheiras. Um ato político resgatando a história de tantas lutas já realizadas na “praça do povo”. Além dos muitos militantes com centenas de bandeiras e faixas, nosso ato contou com as presenças da presidente nacional do PSOL, Heloísa Helena e do Delegado Protógenes Queiroz.

Os vereadores Ricardo (Maceió), Reginaldo (Sete Lagoas), Fernanda (Porto Alegre), Elias Vaz (Goiânia), Renatinho (Niterói) e Eliomar Coelho (Rio de Janeiro), além do presidente da Fundação Lauro Campos, Milton Temer, do deputado estadual Marcelo Freixo (RJ), dos deputados federais Ivan Valente (SP), Luciana Genro (RS) e Chico Alencar (RJ) também marcaram presença. Outra presença de destaque foi a do companheiro João Capiberibe (presidente do PSB/AP), um lutador das lutas do povo. Participaram também o deputado estadual Paulo Ramos (PDT/RJ), Cyro Garcia (presidente do PSTU/RJ), o companheiro Mancha, de São José dos Campos, representando a Conlutas, a companheira Dodora, representando a Intersindical, Janira Rocha, do Sindsprev/RJ, representando o Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL) e Marcelo Durão, representando o Movimento dos Sem Terra (MST).


O PSOL seguirá na luta contra o desemprego e a corrupção.


PSOL, um novo partido contra a velha política!


fonte: www.psol.org.br

sábado, 28 de fevereiro de 2009

SALÁRIO MÍNIMO EM TEMPOS DE CRISE: A ELITE SE CALA

Desde o dia 01 de fevereiro, o salário mínimo passou a ser R$ 465,00. Houve um reajuste de 12%. Segundo o ministério do trabalho, o aumento de R$ 50 atingirá ao menos 45 milhões de brasileiros. O mínimo também beneficiará os 13,9 milhões de aposentados e pensionistas, entre outros atendidos pela Previdência - auxílio-doença, auxílio-reclusão, salário-maternidade. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que, com o aumento do mínimo, cerca de R$ 21 bilhões a mais passam a circular por mês na economia.

Estas informações foram divulgadas no início do mês, mas há algo de estranho no emaranhado de difusão de notícias. Cadê a gritaria contra o aumento do salário mínimo? Cadê a berração de entidades patronais e jornais elitistas contra o impacto de R$ 8,5 bilhões nas contas do governo?

Teriam eles mudado de opinião ao governo aumentar este benefício social e direito de trabalhador? Todo ano é uma chiadeira ao aumentar o salário mínimo e onde estão agora suas vozes?

É...se calaram pois viram o quanto é importante para a vida das pessoas e para a economia um aumento neste valor, mínimo que seja. Agora ainda mais, pois a crise financeira aperta os bolsos das empresas, diminue o consumo e a produção e afeta diretamente àqueles que todos os anos berram nestes momentos que se anunciam o aumento.

Deveriam eles tomarem vergonha na cara e assumir de vez que erraram. Deveriam pedir desculpas pelas afirmações de que aumentaria o rombo nas contas do governo quando na verdade o benefício cria um círculo virtuoso, aumentando o poder de compra, o consumo, que faz aumentar a produção e a geração de emprego.

Calaram-se neste momento. Mas estamos atentos ao desserviço que prestaram à nação, com opiniões desastradas e contra um benefício que tenta dignificar um pouco a população pobre.

Nem precisam ir a imprensa ou ela mesmo dizer por vocês. O silêncio neste momento já diz tudo. Vocês erraram e trabalharam contra milhões dependentes de um salário mínimo. Calem-se mesmo, pois vocês entendem de bolsa de valores, ou melhor, nem isso, haja visto a crise que o mundo enfrenta.

Por Leandro de Jesus

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

TESTINHA NÃO CUMPRE PROMESSA

Desde o primeiro dia de mandato, Francisco Pereira de Souza, o Testinha (PDT), descumpre uma de suas mais celebradas promessas: a não contratação de parentes na prefeitura. Para diversos cargos foram nomeados parentes dele, de secretários ou de vereadores.

Veja o quadro:

Secretária de Assuntos Jurídicos - Erivânia Rosa Andrade El Kadri - esposa do secretário de governo

Secretária da Mulher - Simony Borzani Sanchez Massa - esposa do vereador Ricardo Massa

Chefe de gabinete do prefeito - Geraldo Pereira de Oliveira – primo do prefeito

Secretária da Promoção Social - Márcia Bin de Sousa - esposa do prefeito

Secretaria de Indústria – Adriana Borges - filha do vice-prefeito.

Além dessas nomeações, não cumpriu também sua promessa de ter um secretariado todo técnico, pois se observa, claramente, orientação política em algumas funções. Vide o cargo de Teresinha do Nascimento, em Esportes, entre outros.

Decepciona também o critério utilizado para selecionar os secretários. No jornal Diário do Alto Tietê de 02/01/2009, o modo de escolha foi descrito: “ Aos 52 anos, Oliveira não é filiado a nenhum partido e foi escolhido por Testinha pela sua proximidade familiar. Nossas avós eram irmãs. Somos primos em quarto grau´, atestou.

É com decepção que muitos cidadãos viram essa situação acontecer, já que havia esperança de mudança. Lembra-se que o governo anterior era permeado por parentes em cargos públicos. Testinha criticava Roberto Marques (PTB), mas age da mesma forma.

Por mais que um parente seja técnico qualificado de uma área, como aparentam alguns dos novos secretários, cheira muito mal nomeá-los, cheira ser anti-ético, beira ao impessoalismo, atitude abominada pela constituição federal.

É preferível nomear outras pessoas qualificadas a parentes, para evitar esses dissabores. Mas, pelo visto, Testinha não se preocupa com isso.

Por Leandro de Jesus

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

ANO DE LUTA

O ano de 2009 começa com muita expectativa sobre as conseqüências que a crise econômica global pode criar. Crise que tem claramente uma origem: a política neoliberal implantada pelos países capitalistas. O trabalhador, portanto, deve estar atento.

A crise já desencadeou diversas demissões em empresas, elevando o número de desempregados. Já há desaceleração na economia e caso continue poderá levar a uma recessão, como ocorre na Europa e nos EUA. O recuo dos índices de inflação dão claras mostras da redução de produção nas indústrias. O trabalhador, então, tem de ter claridade quanto aos fatos, a quem são os agentes responsáveis e quem quer se beneficiar nas costas dele.

Os sindicatos patronais e suas federações querem tirar os direitos dos trabalhadores através da flexibilização da legislação trabalhista. Falsos representantes da classe, como a Força Sindical, liderada pelo deputado federal Paulinho (PDT), aceitam esse tipo de debate. O governo libera crédito para as indústrias, mas não exige contrapartida para assegurar empregos e muito menos liberar crédito, tanto para micro-empresários quanto para o assalariado. Ou seja, nesta guerra em que há mais inimigos que amigos, os trabalhadores devem se unir e exigir que seus empregos sejam mantidos, assim como seus direitos e cobrar que o governo tenha postura para defender a classe trabalhadora.

Este ano que se inicia mostra, assim, que será difícil para o trabalhador. Piquetes, paralisações e greves não serão suficientes para a vitória se todos não se conscientizarem de se unir contra estes inimigos e os pseudos-representantes.

Trabalhador. Informe-se e lute para não sairmos derrotados. O ano não será fácil, mas a nossa capacidade mobilizadora poderá trazer resultado positivos. Ou mostramos nossas garras ou eles nos engolirão. O que você escolhe?

Leandro Gomes
Secretário Geral
PSOL - Poá