Desde o dia 01 de fevereiro, o salário mínimo passou a ser R$ 465,00. Houve um reajuste de 12%. Segundo o ministério do trabalho, o aumento de R$ 50 atingirá ao menos 45 milhões de brasileiros. O mínimo também beneficiará os 13,9 milhões de aposentados e pensionistas, entre outros atendidos pela Previdência - auxílio-doença, auxílio-reclusão, salário-maternidade. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que, com o aumento do mínimo, cerca de R$ 21 bilhões a mais passam a circular por mês na economia.
Estas informações foram divulgadas no início do mês, mas há algo de estranho no emaranhado de difusão de notícias. Cadê a gritaria contra o aumento do salário mínimo? Cadê a berração de entidades patronais e jornais elitistas contra o impacto de R$ 8,5 bilhões nas contas do governo?
Teriam eles mudado de opinião ao governo aumentar este benefício social e direito de trabalhador? Todo ano é uma chiadeira ao aumentar o salário mínimo e onde estão agora suas vozes?
É...se calaram pois viram o quanto é importante para a vida das pessoas e para a economia um aumento neste valor, mínimo que seja. Agora ainda mais, pois a crise financeira aperta os bolsos das empresas, diminue o consumo e a produção e afeta diretamente àqueles que todos os anos berram nestes momentos que se anunciam o aumento.
Deveriam eles tomarem vergonha na cara e assumir de vez que erraram. Deveriam pedir desculpas pelas afirmações de que aumentaria o rombo nas contas do governo quando na verdade o benefício cria um círculo virtuoso, aumentando o poder de compra, o consumo, que faz aumentar a produção e a geração de emprego.
Calaram-se neste momento. Mas estamos atentos ao desserviço que prestaram à nação, com opiniões desastradas e contra um benefício que tenta dignificar um pouco a população pobre.
Nem precisam ir a imprensa ou ela mesmo dizer por vocês. O silêncio neste momento já diz tudo. Vocês erraram e trabalharam contra milhões dependentes de um salário mínimo. Calem-se mesmo, pois vocês entendem de bolsa de valores, ou melhor, nem isso, haja visto a crise que o mundo enfrenta.
Por Leandro de Jesus
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