A Executiva Municipal do PSOL reuniu-se no último dia 15 para avaliar o resultado do requerimento enviado à Câmara Municipal e votado pelos vereadores no dia 10. O pedido era para que se instalasse comissão processante com o objetivo de cassar por quebra de decoro o mandato do vereador Augusto de Jesus (PRB).
O resultado, sete votos contrários, não foi recebido com surpresa, haja visto a composição de grupos na Câmara. Surpreendeu, no entanto, a votação de um requerimento tão importante sem a presença do todos os vereadores no plenário.
Com a rejeição, os vereadores dão um claro recado à sociedade. Se for para defender os pares, aceitarão a desmoralização e a falta de respeito na casa. A liberdade para agir e falar quando se está em posse de mandato tem limite, o qual foi ultrapassado no episódio por Augusto de Jesus. No plenário, Deneval Dias (PRB) e Edson Rodrigues (DEM) defenderam o colega com argumentos que deixam claro a inexistência desses limites.
Augusto de Jesus, além de ter sido desrespeitoso com os poaenses na encenação fantasiada, demonstrou seu despreparo político. Na tribuna, agiu como todos aqueles que não possuem argumentos para se defender. Atacou a quem o acusava. O PSOL foi acusado de ser manipulado, agir sob outros interesses e que o presidente do diretório não havia consultado a base para protocolar o requerimento.
A visão política do vereador é tão pequena que não o deixa enxegar a independência do PSOL na cidade. Agora diante das infundadas acusações, o partido analisará se é possível uma ação na justiça contra o vereador.
Diante dos fatos, o PSOL obteve oficialmente o parecer da Câmara. É permitido se fantasiar e encenar no plenário, como se lá fosse um teatro ou arena de circo.
Executiva Municipal do PSOL/Poá
15 de novembro de 2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário