terça-feira, 29 de julho de 2008

Perseguição contra Raul Marcelo

O processo eleitoral deste ano em Sorocaba mostra que as possibilidades de construção do PSOL como um projeto alternativo à dominação das elites vem se consolidando. Na última pesquisa divulgada na cidade, realizada pelo Instituto Ibope entre os dias 18 e 21 de abril, 12% dos eleitores declaram que votariam em Raul Marcelo (deputado estadual e candidato a Prefeito), num cenário em que havia cinco pré-candidatos. O PSDB estava em primeiro, seguido do candidato do DEM, e o PSOL, com Raul, aparecia em terceiro lugar. Hoje Raul Marcelo concorre com apenas mais dois postulantes à Prefeitura: o atual prefeito da cidade, do PSDB, – que na pesquisa citada estava em primeiro – e o candidato do PT, que na pesquisa aparecia atrás do PSOL. Com a desistência do DEM, que agora apóia o PSDB, o PSOL passa a ocupar o segundo lugar.

A candidatura de Raul é opção real de governo para Sorocaba e a única que não participou do festival de coligações e conchavos políticos que resultaram em coalizões que reúnem desafetos e adversários históricos. Temos um programa que outros candidatos não têm condições políticas de defender, pois estão comprometidos com o projeto de continuar a usar a Prefeitura para fazer negócios e barganhas, abandonando os serviços públicos e fazendo prevalecer os interesses dos financiadores de campanha.

O Ministério Público (MP) entrou com pedido de Impugnação de nossa candidatura nos acusando de possuir “ficha suja” com base em um processo judicial de imposição de multa que está em curso desde 2001, quando o então vereador Raul Marcelo, no exercício do mandato, organizou um debate público sobre o Plano Nacional de Educação em uma Universidade local, para o qual enviou convites a professores e estudantes.

A ação do MP pedia apenas a condenação de multa igual a um salário de vereador da época. Em nenhum momento questionou-se o exercício dos direitos políticos de Raul. A sentença proferida em primeira instância nos absolveu de qualquer irregularidade. Irresignado, o MP recorreu ao TJ, que esse ano reformou a sentença impondo o pagamento de uma multa. Dessa decisão já foi apresentado recurso, uma vez que estamos convictos que não há irregularidades em dar publicidade a uma atividade tão importante como o debate sobre os rumos da educação em nosso país. Ainda mais: é obrigação de qualquer parlamentar propor e promover discussões debates públicos sobre temas de maior relevância para o desenvolvimento dos municípios e do país


Detalhes completos em www.psol.org.br

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