quarta-feira, 30 de julho de 2008

CLIPPING ELEIÇÕES 2008

Ronaldo Andrade
De Poá
O último candidato a prefeito de Poá a ser entrevistado pela reportagem do DS foi Carlos Datovo (PSOL) que afirma não estar defendendo nenhum grupo de pessoas, nem mesmo o grupo do seu próprio partido, pois a sua candidatura representa somente a população. Com este objetivo, o partido lançou o nome de Datovo para concorrer à Prefeitura e administrar a cidade ao lado do munícipe. Com uma campanha simples, o prefeiturável pretende passar todo o seu plano de governo, que já está praticamente pronto, para os eleitores por meio da campanha corpo-a-corpo. Acompanhe os principais trechos da entrevista.

Segurança “Temos uma proposta para fiscalizar o centro e os bairros da cidade, devido o medo que as pessoas têm em sair de casa. Estarei indo à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para pedir reforços para a cidade e para os bairros de Calmon Viana, Nova Poá e Cidade Kemel quero instalar bases da Polícia Militar para tranqüilizar a população, além de investir mais na Guarda Municipal”.

Promoção Social “Queremos diminuir a dependência das pessoas em relação a alguns auxílios que a Administração Municipal faz e que achamos serem eleitoreiros, por isso, faremos com que essas pessoas consigam com seu próprio esforço e trabalhando a ganhar esses benefícios que a Prefeitura vem fazendo. Vamos manter o que já vem funcionando e criar cursos para donas-de-casa e jovens para incentivá-los. Queremos criar transportes para que as pessoas que precisam sair da cidade para ir a hospitais próximos ou até para São Paulo, não precisem mais desse serviço precário que é fornecido pela Câmara Municipal”.

Meio Ambiente “Iremos incentivar e criar a escola do meio ambiente, ou seja, a criança desde pequena já será formada e conscientizada do que está acontecendo na questão da água, do aquecimento global. Um dos nossos investimentos será na formação do cidadão dentro do curso, desde a 1ª à 4ª série sobre o Meio Ambiente”.

Saúde “Hoje nós temos vários problemas nessa área. Temos que buscar parcerias com o Estado para manter o hospital porque a Prefeitura não tem condições com recursos próprios. Os postos de saúde terão mais especialistas, ampliaremos o posto de saúde de Calmon Viana e do Centro, criar um nas imediações do Kemel e Jardim Santa Helena para que as pessoas não precisem se deslocar de tão longe para virem ao centro. Então a nossa proposta abrange o melhoramento dos postos de saúde e os serviços, a contratação de médicos para que as filas diminuam e reduzir o tempo de espera para o resultado de exames, além de melhorar as condições de trabalho dos funcionários, dando qualificação para os recepcionistas que atualmente é falho”.

Educação “A Educação tem um bom investimento, mas, não percebemos como esse dinheiro está sendo utilizado na atual administração. Por isso, as salas de aula da 1ª à 4ª série terão, no máximo, 25 alunos cada porque entendemos que o número de alunos influencia bastante dentro da sala de aula. Vamos deixar em torno de 20% das aulas para o professor preparar a aula do dia seguinte, para reuniões pedagógicas, queremos ampliar também o número de professores para poder aumentar a jornada de quatro horas para o período integral e, com isso, melhorar a grade de ensino incluindo professores de Sociologia, Psicologia para poder acompanhar e formar melhor as crianças, além de colocar o inglês e o espanhol que são duas línguas importantes”.

Turismo “Queremos montar um calendário turístico na cidade, uma vez que, não existe isso hoje. Vamos fazer uma divulgação de nossas festas turísticas, queremos ter aqui a Festa das Águas, quanto aos pontos em específico, iremos restaurar todos eles. Na parte religiosa, eu vejo que só a igreja católica é privilegiada, as demais não tem o mesmo espaço, por isso, iremos abrir a mesma área para todas as religiões”.

Infra-estruturA “Como estância, Poá não tem hoje uma forma de acolher as pessoas que visitam a cidade. Quero desenvolver alguns projetos como o Parque Municipal que o atual prefeito diz que vai construir há dois anos e não sai do papel e se fizer vamos ampliar. Vamos colocar uma feira permanente de turismo e um comércio popular e vamos atrair empresários para construir hotéis na cidade para criar acomodações. Quero construir uma rodoviária para substituir essa que temos hoje, ligada a rede ferroviária, com espaço coberto, fechada e bem feita”.

Transporte “Iremos trabalhar para reduzir a tarifa que achamos ser abusiva e já estamos discutindo isso com a população e dentro do partido, é um valor absurdo, pois, você pega um ônibus no centro até a Nova Poá ou ao Kemel, por exemplo, o percurso que ele faz é em torno de oito quilômetros no máximo. O trabalhador paga R$ 2,20 para fazer esse trajeto e, sem falar nos intervalos de um ônibus para o outro que às vezes são enormes. Por isso, estaremos conversando com os proprietários dessas empresas para mudar, se não conseguirmos vou colocar transporte alternativo. Quero o bilhete único na cidade para quem sair da Nova Poá e for para o Kemel pague uma passagem só, porque não é justo pagar duas passagens por um trajeto tão pequeno, quero mais ônibus na cidade para diminuir o intervalo de um para o outro. Teremos também o Passe Livre para os estudantes”.

Empregos “Temos dezenas de empresas que mantém só o escritório na cidade, sem ter um empregado sequer, devido o ISS (Imposto Sobre Serviço) ser baixo. Então, vamos conversar com os empresários para que mantenham o escritório, porém, com empregados atuando no município. O problema é que essa região depende muito de São Paulo e isso não vai mudar, o que queremos é melhorar, criando alguns cargos na cidade, mas, não vai dar para dar empregos para todos que residem aqui. O comércio popular também é importante para melhorar esse quadro”.

Parcerias “Iremos formar uma equipe para trabalhar só com essa questão, sobre o que iremos buscar e o que podemos buscar nos governos estadual e federal, pois, não deixaremos de trazer recursos para a cidade”.

Arrecadação “O município tem arrecadado muito dinheiro e parece que o orçamento para o próximo ano ultrapassa a casa de R$ 200 milhões. Então, de que forma se aumenta isso? Melhorando o comércio, o parque industrial e incentivando o comércio, fazendo com quem as pessoas deixem de sair da cidade para comprar no município vizinho e iremos aumentar a fiscalização devido a não emissão de notas fiscais em alguns comércios. Com certeza esse é o caminho, buscar novas empresas, incentivar o comércio e a
fiscalização”.


FONTE: DIÁRIO DE SUZANO

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