Militantes do Psol constataram um grande terreno sem edificações, com árvores remanescentes da Mata Atlântica e uma série de problemas relatadas pela população. Por conta de o portão principal estar destrancado, os representantes do partido puderam ver com clareza a existência de pilhas de entulho, lixo doméstico, árvores cortadas, lixo hospitalar e até mesmo um aterro, de lixo e entulho, feito em praticamente todo o local.
A Prefeitura de Poá não possui autorização para construir ou edificar aterro sanitário ou lixão, e exatamente por este motivo possui contrato com empresa concessionária para realizar o trabalho de transbordo e destinação dos resíduos sólidos. O pedido ao MP pede que se investiguem danos ambientais e atos de improbidade administrativa patrocinados por agentes públicos.
Candidato a Prefeito de Poá pelo PSOL, o Professor Milton Bueno esteve presente na visita ao local e demonstrou indignação com a situação ali encontrada. “Em tempos de discussão de um mundo que respeite o meio ambiente, não se pode permitir que o Poder Público crie lixões irregulares. Solicitamos a imediata investigação do MP para análise do terreno”, disse Milton.
Além do candidato ao cargo executivo, o Presidente Municipal do Psol, Prof Carlos Datovo, relatou o descaso ali encontrado. “Queremos uma severa investigação sobre a situação do terreno. Não é possível que seja instalado um lixão no meio de um bairro. A fotos comprovam as denúncias”, garantiu Datovo
Ao aceitar a denúncia, o Ministério Público pode abrir uma investigação e caso realmente se constate irregularidades pode solicitar abertura de Ação Civil Pública.
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