A população de Poá não necessita de festinhas enganadoras da opinião pública. A população precisa de saúde com mais qualidade; de um sério e comprometido programa de (re) qualificação profissional; de políticas que propiciem a geração de empregos; de uma zona urbana organizada; de investimento correto do erário público. São essas e muitas outras as demandas do povo poaense.
A gestão Roberto Marques, no entanto, com sua peculiar prática, não provém o povo do que necessita e ao mesmo tempo promove festinhas e inaugurações patéticas que tentam iludir os trabalhadores com a falsa sensação de algo estar sendo realizado.
Isso foi o que aconteceu neste aniversário do município. Gastos desnecessários foram abundantemente jorrados pelo ralo. Inaugurações de asfaltos, com direito a fogos e palanque. É dessa forma que o dinheiro dos cidadãos é empregado.
Não foi dado o suporte necessário para a instalação da feira de artesanato: colocada num calçadão, em meio a duas mãos de avenida, não vira um atrativo para consumidores. Falta de planejamento, pois há espaços públicos na cidade com melhor localização.
Inauguraram-se mostras no centro cultural. Mas, o centro cultural não abre aos fins de semana. Como então será democratizada a cultura desse jeito?
Foi realizado campeonato de skate. Como? a pista de skate está abandonada e não é aberta ao público. Como, então, treinaram os competidores?
A prefeitura inaugura creche no centro da cidade. Há demanda local? Provavelmente não, e os moradores terão de se dirigir da periferia até o centro.
É assim que age a administração em Poá. O centro é enfeitado, festinhas são realizadas e o povo fica à mercê de uma política que não privilegia sérias e concretas ações sociais no município.
Ressalva-se aqui a importância da maioria das obras, só que não são necessários gastos com festinhas e promoção e embelezamento no centro. As obras devem acontecer nos bairros, locais onde estão instaladas as maiorias dos trabalhadores. Creches devem existir na periferia, não no centro. Asfaltos devem ser colocados em todas ruas, não para embelezamento de ruas centrais.
Poá precisa de prefeito dos bairros e de obras sérias, não de gente que maquia o centro.
Por Leandro de Jesus.
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