A cidade de Poá, neste início de janeiro, vive um caos a cada chuva. Isso não acontece apenas neste período, mas há muitos anos repete-se nas chuvas de verão. E, lamentavelmente, temos a o município governado por políticos que prometem a solução e, desde o primeiro dia do mandato, não realizam nada contra enchente, a qual prejudicará o trabalhador que mora em áreas baixas e os comerciantes do centro.
Vários cidadãos estão relatando pela internet o quão é calamitosa a situação das ruas no momento das chuvas. Não houve a criação por parte da prefeitura de infra-estrutura para escoar a água, tanto das chuvas que caem na cidade, quanto da que percorre o rio desde o bairro de Guaianazes, passando por Ferraz de Vasconcelos, até o município.
O prefeito Roberto Marques alega neste momento que está solicitando verba junto ao governo federal para a criação de um piscinão que, se cumprido o cronograma, ficará pronto em 2010. Isso é prova de que durante três anos a prefeitura não utilizou nenhum recurso em obras contras as enchentes. Pior, tem obra realizada, com a na av. Brasil, lado sul, defronte ao túnel municipal, que contribui para o acúmulo da água, impedindo o acesso dos pedestres.
Além disso, o prefeito mente ao tentar justificar essa calamidade. Dispôs no sítio da prefeitura que o volume da águas tem caído acima do padrão. Os próprios dados informados desmentem essa argumentação. Na primeira metade do mês, haveria chovido 115,9 mm, sendo que a média mensal em janeiro é de 254 mm. Ou seja, não choveu nem a metade do que costuma e, ainda assim, a cidade não comporta o volume de águas. O prefeito não trabalha e tenta enganar o povo.
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