quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

ANO DE LUTA

O ano de 2009 começa com muita expectativa sobre as conseqüências que a crise econômica global pode criar. Crise que tem claramente uma origem: a política neoliberal implantada pelos países capitalistas. O trabalhador, portanto, deve estar atento.

A crise já desencadeou diversas demissões em empresas, elevando o número de desempregados. Já há desaceleração na economia e caso continue poderá levar a uma recessão, como ocorre na Europa e nos EUA. O recuo dos índices de inflação dão claras mostras da redução de produção nas indústrias. O trabalhador, então, tem de ter claridade quanto aos fatos, a quem são os agentes responsáveis e quem quer se beneficiar nas costas dele.

Os sindicatos patronais e suas federações querem tirar os direitos dos trabalhadores através da flexibilização da legislação trabalhista. Falsos representantes da classe, como a Força Sindical, liderada pelo deputado federal Paulinho (PDT), aceitam esse tipo de debate. O governo libera crédito para as indústrias, mas não exige contrapartida para assegurar empregos e muito menos liberar crédito, tanto para micro-empresários quanto para o assalariado. Ou seja, nesta guerra em que há mais inimigos que amigos, os trabalhadores devem se unir e exigir que seus empregos sejam mantidos, assim como seus direitos e cobrar que o governo tenha postura para defender a classe trabalhadora.

Este ano que se inicia mostra, assim, que será difícil para o trabalhador. Piquetes, paralisações e greves não serão suficientes para a vitória se todos não se conscientizarem de se unir contra estes inimigos e os pseudos-representantes.

Trabalhador. Informe-se e lute para não sairmos derrotados. O ano não será fácil, mas a nossa capacidade mobilizadora poderá trazer resultado positivos. Ou mostramos nossas garras ou eles nos engolirão. O que você escolhe?

Leandro Gomes
Secretário Geral
PSOL - Poá